20/06/2009 - Dia 3

(Bratislava, Eslováquia) -> Uma pequena pausa na viagem de Viena. País número 2 da viagem de despedida, carinhosamente chamada de Adiós Muchachos Farewell Tour 2010, é a Eslováquia, aquela que tinha mas perdeu a Checa.

Bratislava, sua capital, fica a 65km de Viena, uma curta viagem de trem que custa €14 ida e volta. Na ida, fui curtindo a paisagem, apesar de estar fazendo frio e ameaça de chuva na capital austríaca.

Rio Danúbio visto da janela do trem, na ida a Bratislava

Mas a medida que o trem ia cortando os campos austríacos, o tempo dava uma melhorada. Em nenhum momento chegou a fazer sol, mas a ameaça de chuva pelo menos foi embora. Passados 45 minutos de pastos e pequenos vilarejos, o trem alcança a fronteira. 6km adiante, estamos parados na estação central de Bratislava.

Não havia levado nenhum mapa na esperança de Bratislava ser como as outras cidades visitadas, ou seja, possuir um mapa gratuito em qualquer lugar, principalmente nos pontos de desembarque de turistas. Me estrepei. Não tinha nada.

Para piorar a situação, pela primeira vez na vida estou em um lugar que eu não falo uma única palavra e entendo menos ainda o que dizem e escrevem. "Fodeu", pensei naquela hora. "Fodeu, fodeu e fodeu", pensei uns 5 segundos depois.

Um exemplo de placa eslovaca, em um parque

Depois de mais alguns fodeu respirei fundo e criei coragem para sair andando por aí. A cidade é pequena, vi pelo mapa antes de viajar. "Ando pra cá, pra lá, uma hora chego ao centro. Não tem erro. Só espero chegar antes do jogo da Eslováquia...". Para adicionar um tempero extra à viagem, a marquei no mesmo dia de um jogo da seleção local pela Copa do Mundo. Queria ver no meio dos eslovacos, beber com eles, comemorar ou chorar com eles, que estão pela primeira vez na Copa desde que a Checa rachou.

Andei por uns 10 minutos até achar uma placa apontando o centro da cidade. Maravilha, agora sim! Que fique a lição, nunca sair sem um mapa!

Por via das dúvidas, ia andando e fotografando tudo. Se eu me perdesse, olhava pelas fotos e voltaria para a estação pela máquina. E isso proporcionou fotos legais, que estão ali embaixo.

Muito interessante a diferença de culturas, como o velho e o novo se mesclam, como há coisas bem modernas e coisas completamente jogadas ao relento, à própria sorte. E sempre que via uma dessas, fazia um exercício de imaginação, tentando voltar no tempo que aquilo estava no auge, como eram as pessoas que frequentavam, como seria internamente, etc.

Chegando ao centro, fui almoçar, um prato típico:

E o resto da viagem foi resumida nesse áudio. O Brasil ganhou fácil, vi o jogo em um bar austríaco com o Ico e um amigo austríaco dele. Amanhã escrevo sobre os 2 últimos dias de Áustria e falo dos próximos passos. Agora, as fotos!

Indo embora de Bratislava, encontro esse galpão com vários caminhões e ônibus antigos

Trem eslovaco. Não, não foi num desses que viajei.

Fru fru? Hm...

Um dos prédios abandonados

O antigo e o novo

Cuba? Mas tá na Europa? Pode isso, Arnaldo?

Visão da minha mesa do almoço

Rio Danúbio

Coisas dos comunistas: enfiaram uma auto-estrada em frente a construções seculares

O caminho para o Castelo de Hrad

Monges no Castelo Hrad

Castelo Hrad

Um flamenguista tocando cavaquinho no meio de um castelo no Leste Europeu. Brasileiro é praga.

Turistas vêm e vão, mas as bitucas de cigarro ficam. A zelosa dona de casa retira um a um com sua pazinha e vassoura.

Festa na praça principal

Meninas brincando. Esse quadrado dividido em 9 pedaços é musical. Cada quadradinho dele emite um som diferente. Muito interessante!

Largue o velho, compre o novo

Tara na Cidade Erótica? Hm.