Opa opa!
11 dias, e caindo cada vez mais a frequência.

Mas dessa vez tem explicação! Há muita coisa para ler para a faculdade, prova essa semana e precisava fazer a faxina. Como fui retardando a última, o post retardou junto.

Não tem muitos segredos. Mas é chato. Demais. Passa vassoura, pano, esfregão, produto de limpeza, estende aqui, estende ali, arrasta tudo, tira, põe, esfrega.

No dia seguinte você já vê uma bola de poeira no cantinho da sala de novo. Porra.

Eu não nasci para ser Amélia (isso que é mulher!) e isso é fato.

Continuando a saga de descobrimento do local, ontem à noite fui a uma festa de rua com 3 brasileiros que já moram aqui há anos (um deles até já saiu, agora está em Valencia), a festa de San Xibeco. Xibeco é uma cerveja, então a festa era como Festa da Santa Skol.

Está na oitava edição já. Deve ter começado com um grupinho de moleques que saía na rua indo de bar em bar e foi crescendo. Neste ano tinha bastante gente, apesar de ser uma festa de bairro, procissão de um santo num altar sendo carregado por 4 discípulos nos moldes de Iemanjá, mas com garrafas de cerveja, sendo escoltado por uma banda, lembrando bastante blocos de carnaval de rua, de cidades do interior. E há um trajeto pelas ruas do bairro com paradas em vários bares, que já tem acordos com a organização da festa para fazer um preço camarada para quem compra um ticket específico. Sensacional!

Saindo de lá, umas 2 e pouco, fomos a uma discoteca, enorme, que ocupa o quarteirão inteiro. Ao chegar lá, já 3h, a fila dobrava quadra. Uns 45 minutos, me falaram. Desisti, enquanto o povo ficou. Voltei a pé para casa.

Aliás, isso está virando costume. É gostoso caminhas à noite por aqui. Como não estava muito distante de casa, é legal para conhecer novas redondezas, desde que se tenha um mínimo senso de direção.

Meia hora depois, chego em casa, pit stop no banheiro para necessidades e escovar os dentes, vou entrar no quarto. A porta não abre. Tento de novo, dou uma forçada maior, nada.

Há um sistema de tranca que quem está do lado de fora não abre de jeito nenhum, a não ser que tenha uma chave. Fiz uma gambiarra umas semanas atrás para tirar isso, senão teria que andar com a chave o tempo todo. Só que a gambiarra arrebentou no meio da noite e a tranca fechou. Minha chave? Estava na fechadura, do lado de dentro. Por causa disso, nem a outra chave de segurança, que fica do lado de fora, abria.

Portanto, dormir no sofá! Viva!

Acordei hoje, fui até um chaveiro. Eles olharam, bateram 2 vezes com um martelo na fechadura, colocaram a chave que estava do lado de fora e ela abriu. Ótimo! Me cobraram 80 euros para isso. Perguntei se era piada e ele com a cara mais séria do mundo disse que não. Tive que pagar, claro, mas não sem antes mandar ele se foder, em bom português.

Quero ver se saio hoje para fotografar a noite de Barcelona, mas não sei se estou no pique. Dormir no sofá é tenso.

Daqui 2 semanas vou a Portugal aproveitar um feriado, então teremos mais fotos.

Abraços!

Eu deveria mudar o nome deste espaço para Semanário de Buerdo.

Não há muito o que falar, para ser sincero. Não tive muito tempo para passeios que não fossem coisas aqui ao lado de casa. E quando tive tempo, o clima não colaborou.

Esfriou bastante essa semana. E, com a umidade, a sensação é intensificada. Para sair na rua são 2 casacos e cachecol, item que eu jamais havia vestido. Ao colocá-lo e sair na rua, vi todo mundo usando, me senti altamente europeu. E não é que fiquei bem? =P

E o frio se agrava no local do curso. Lá é bem mais alto, os termômetros marcam até 4 graus abaixo.

Pelo menos está mais quente que em relação ao ano passado. Nessa época um ano atrás estava nevando!

Fora isso, dei mais umas passeadas pelo centro velho, à noite. Fui com o pessoal do curso a um "bar" galego. Entre aspas porque ele é um bar-restaurante em que se come e bebe no balcão. Se não há lugares no balcão, em pé mesmo.
No balcão há toda aquela vitrine de comidas, como em uma padaria com pães doces, garrafas de vinhos nas paredes lembrando uma trattoria do Bixiga. A comuida de lá é tipica galega, do noroeste espanhol. Muito polvo e frutos do mar, temperados, uma delícia. O serviço é muito bom e divertido, ambiente excelente. E barato!

Definitivamente voltarei lá. Me lembra bastante alguns pé sujo que frequentava na Vila Madalena.

Mas o mais inusitado foi quando tocou lambada no bar. Sim, aquela dança de fins de 80, começo de 90. Eu dançava isso quando tinha 6 anos! E, aos 25, morando em Barcelona, ouço de novo o grande e único hit do KAOMA! Inacreditável e totalmente inesperado.



Quanto ao curso, está bem interessante, ainda em termos gerais. Já há trabalhos para serem entregues e provas. Há muitas leituras. Até agora, tá dando pra levar numa boa e com temas que me atraem.

Na próxima, contarei mais sobre minhas aventuras como "Dono de casa".

Ontem saí para dar umas voltas aqui pelo bairro para fotografar e mostrar a vocês e acabei me empolgando, indo até a praia. De lá, continuei andando pela costa até praticamente chegar em outra cidade, Sant Adrià de Besòs. Olhando pelo mapa, vi que caminhei por todo meu distrito (aqui a cidade é dividida em 10 distritos), Sant Martí. Aí voltei.

Não vou falar muito. Deixo as fotos e alguns comentários nelas. Eu reduzi o tamanho delas para ficar mais leve. Caso alguém queira as fotos em resolução máxima, é só pedir pelo email.


Um Corsa inglês, com volante do lado direito

Avinguda Meridiana, a 3 quadras de casa. Há um parquinho infantil entre as pistas.
Carrer Aragò, uma das travessas da Meridiana. A notar a placa do estacionamento escrita em catalão e a divisão na rua para as bicicletas.

Esse tipo de rua por aqui é bem comum, uma espécie de calçadão.


Parc del Clot
O cara é italiano. Falei com ele.

Parc del Clot


Parc del Clot. Lá no fundo, a Torre Agbar.

A cidade é vidrada no time do Barcelona. Centenas de apartamentos possuem algum tipo de alusão ao time nas janelas ou varandas (o meu incluso)

Sim, um sofá no meio do parque. E a Torre Agbar ao fundo. Ela pode ser vista em algumas fotos que tirei no Tibidabo. Este parque está a 5 quadras de casa.
Parc del clot


O TRAM, um bonde moderno, atravessando a Gran Via
Qual Gran Via? Essa da placa, na esquina com uma das famosas Ramblas de Barcelona...


... que vem a ser essa, a de Poblenou (Povoado Novo, um bairro). Ramblas são calçadões enormes que há pela cidade toda.
Avinguda Diagonal, que corta a cidade toda. Aí no gramado está o trilho de outra linha de TRAM (que pode ser visto na foto). À esquerda, uma rambla.

A rambla da Diagonal com a Torre Agbar ao fundo.

Carros, um táxi, um ônibus e um velho com cara de rabugento.

Um dos diversos restaurantes que há em uma rambla. Pequenos, chamorsos e gostosos.

E as mesinhas dos restaurantes. Perfeitas para um café, cerveja ou um bocadillo (sanduíche).


Uma pracinha no meio da Rambla Poblenou
Alguns restaurantes. Reparem a bandeira do Barcelona aqui também.

Arte por todos os lados na cidade

Cafés do Brasil! Rá!

O que tem ali no fundo? =D


Ah, o mar...
E não estava mais do que 21°C.


Pessoas vão à praia de roupa. Ou peladões! Aqui é permitido o nudismo em qualquer praia. Tinha uns peladões quando passava por ali ou pela ciclovia ao lado.

Diversão idosa. Deu vontade de me juntar a eles.

Inveja

Momento reflexivo
Aqui há prédios em todos os formatos, literalmente.