sábado, 21 de novembro de 2009

Opa opa!
11 dias, e caindo cada vez mais a frequência.

Mas dessa vez tem explicação! Há muita coisa para ler para a faculdade, prova essa semana e precisava fazer a faxina. Como fui retardando a última, o post retardou junto.

Não tem muitos segredos. Mas é chato. Demais. Passa vassoura, pano, esfregão, produto de limpeza, estende aqui, estende ali, arrasta tudo, tira, põe, esfrega.

No dia seguinte você já vê uma bola de poeira no cantinho da sala de novo. Porra.

Eu não nasci para ser Amélia (isso que é mulher!) e isso é fato.

Continuando a saga de descobrimento do local, ontem à noite fui a uma festa de rua com 3 brasileiros que já moram aqui há anos (um deles até já saiu, agora está em Valencia), a festa de San Xibeco. Xibeco é uma cerveja, então a festa era como Festa da Santa Skol.

Está na oitava edição já. Deve ter começado com um grupinho de moleques que saía na rua indo de bar em bar e foi crescendo. Neste ano tinha bastante gente, apesar de ser uma festa de bairro, procissão de um santo num altar sendo carregado por 4 discípulos nos moldes de Iemanjá, mas com garrafas de cerveja, sendo escoltado por uma banda, lembrando bastante blocos de carnaval de rua, de cidades do interior. E há um trajeto pelas ruas do bairro com paradas em vários bares, que já tem acordos com a organização da festa para fazer um preço camarada para quem compra um ticket específico. Sensacional!

Saindo de lá, umas 2 e pouco, fomos a uma discoteca, enorme, que ocupa o quarteirão inteiro. Ao chegar lá, já 3h, a fila dobrava quadra. Uns 45 minutos, me falaram. Desisti, enquanto o povo ficou. Voltei a pé para casa.

Aliás, isso está virando costume. É gostoso caminhas à noite por aqui. Como não estava muito distante de casa, é legal para conhecer novas redondezas, desde que se tenha um mínimo senso de direção.

Meia hora depois, chego em casa, pit stop no banheiro para necessidades e escovar os dentes, vou entrar no quarto. A porta não abre. Tento de novo, dou uma forçada maior, nada.

Há um sistema de tranca que quem está do lado de fora não abre de jeito nenhum, a não ser que tenha uma chave. Fiz uma gambiarra umas semanas atrás para tirar isso, senão teria que andar com a chave o tempo todo. Só que a gambiarra arrebentou no meio da noite e a tranca fechou. Minha chave? Estava na fechadura, do lado de dentro. Por causa disso, nem a outra chave de segurança, que fica do lado de fora, abria.

Portanto, dormir no sofá! Viva!

Acordei hoje, fui até um chaveiro. Eles olharam, bateram 2 vezes com um martelo na fechadura, colocaram a chave que estava do lado de fora e ela abriu. Ótimo! Me cobraram 80 euros para isso. Perguntei se era piada e ele com a cara mais séria do mundo disse que não. Tive que pagar, claro, mas não sem antes mandar ele se foder, em bom português.

Quero ver se saio hoje para fotografar a noite de Barcelona, mas não sei se estou no pique. Dormir no sofá é tenso.

Daqui 2 semanas vou a Portugal aproveitar um feriado, então teremos mais fotos.

Abraços!

6 comentários:

...Priscila disse...

Fala sério!! 80 euros pra dar umas marteladas na porta?!?!

Você deveria ter oferecido um par de Havaianas pra ele em troca...hehe

Luiz Visani disse...

Tho,

Acho que agora vou conseguir postar. Vc me disse que é super simples, né ?
De qualquer maneira, a vida tá boa aí ... estudo, xibeco, sofá, chaveiro e Portugal ... piccolo scherzo !!
Na realidade, só passei para matar a saudade (coisa impossível à distância) e mandar um beijo.

Vina disse...

Retardando, retardando, sempre um retardado! =P

E, aqui no Brasil, dado o Hype que teve pela tal novela dos indianos lá, deve de virar "Festa à Brahma".

E, 80 Euros é de cair o C* da bunda, mesmo...

Boa viagem a portugal, traga fotos de Estoril... ...ou de Portimão... ...ou de ambos!! =P

Thiago disse...

Na próxima vez, seja mais esperto.

Jornal embaixo da porta, enfia uma chave de fenda na fechadura. A chave cai no jornal, você puxa por baixo da porta e pega.

Não é difícil, hahahahaha

Felipe disse...

Nossa! Qualquer serviço por esses lados realmente é uma fortuna, o melhor é tentar evitar ao máximo! Abraços!

Regina Visani disse...

Se houver próxima vez, ouça os ótimos conselhos do Thiago. Já fiz muito isso. Só que a chave precisa estar reta e não virada. Às vezes a chave de fenda é grossa, mas pode ser um "bilirio pernambucano" (nosso famoso grampo de cabelo).
Gostei das notícias. Adorei ver você de Amélia. Bom para sua futura esposa. Pelo menos para dar valor a ela.
Gostaria de ver também as fotos de Portugal. Tem tanta coisa bonita! Vou ver se consigo o endereço da Judy, madrinha da Camila que está morando em Estoril (acho!)Beijos